O brasileiro come muito açúcar, por isso é preciso cuidado, nem todo açúcar é doce! Também chamado de carboidrato, ele aparece em muitos alimentos consumidos com frequência na dieta do brasileiro médio.

Nem todo açúcar é doce
Nem todo açúcar é doce: pães e massas também são ricos em carboidratos

Falar de açúcar não é falar só de açúcar de mesa, aquele que adoça bebidas e está presente em guloseimas. Ele também está presente em alimentos salgados como o pão, macarrão e farinha, que têm como base substâncias da mesma família.

Será que você come muito mais carboidrato do que imagina? Você sabe as diferenças entre os açúcares e qual o impacto do seu consumo na saúde, na produtividade diária e até mesmo nos relacionamentos? Vamos descobrir!

Afinal, o que são carboidratos?

São espécies químicas utilizadas pelo organismo como combustível para a produção de energia. Quando não é utilizada, o corpo armazena essa energia na forma de glicogênio ou gordura. Apesar de usarmos o termo “açúcar” para todos os carboidratos, o chamado “açúcar de mesa” corresponde à sacarose: uma molécula relativamente pequena que o organismo absorve rapidamente quando é consumida.

Você conhece o impacto do que você come na sua saúde?!

Onde encontramos carboidratos? 

Esse nutriente é base de um grande leque de alimentos:

  • Frutas;
  • Sucos;
  • Tubérculos (batata);
  • Raízes (mandioca);
  • Leguminosas (feijão);
  • Arroz;
  • Aveia;
  • Macarrão;
  • Amido;
  • Trigo (biscoitos, pães, bolos);
  • Sorvete;
  • Chocolate;
  • Refrigerante;
  • Dentre muitos outros.

A grande diferença entre os carboidratos é a composição de suas moléculas. Alguns são formados por poucos átomos, outros por cadeias mais complexas. É neste ponto mora um dos perigos. O organismo absorve rapidamente os carboidratos de cadeia mais simples (como o açúcar de mesa), o que provoca elevações bruscas na insulina, hormônio que “abre a porta das células” para a entrada deste nutriente.

Com os constantes picos de insulina no sangue, as células “cansam” de responder e “não abrem mais as portas”. Este fenômeno é a Resistência à Insulina – o primeiro passo para o Diabetes do tipo II.

5 perguntas e respostas sobre Diabetes tipo 2.

O consumo excessivo de carboidrato também cria um estado inflamatório constante. O metabolismo de açúcar aumenta os níveis de insulina no sangue associados ao estresse oxidativo causado pelo excesso de radicais livres. Com isso, circula no organismo uma quantidade grande de mediadores inflamatórios. Ou seja, mesmo aparentemente saudáveis, estamos “inflamados” e expostos às consequências silenciosas desta inflamação.

O carboidrato circulante também provoca a chamada glicação, isto é, uma verdadeira rede composta por açúcares, proteínas e/ou gorduras é formada. A glicação altera tecidos locais que enrijecem e perdem sua funcionalidade normal. Este é um dos caminhos que levam à degeneração dos sistemas.

No cérebro, a glicação provoca desde demências até distúrbios do humor e da personalidade. Pacientes diabéticos têm o dobro de chances de desenvolverem Alzheimer!

Quer mais motivos para repensar seus hábitos alimentares ligados ao carboidrato? Vamos listar mais no próximo post! Também vamos sugerir alimentos alternativos e uma dica de leitura complementar sobre medicina nutricional.

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