Há alguns anos a obesidade se tornou um problema de saúde pública que preocupa organizações mundiais. A obesidade está em crescente aumento entre os adultos em todo mundo, atingindo mais de 670 milhões de pessoas, e a Organização das Nações Unidas – ONU já alerta sobre o risco desta globalização da obesidade. Segundo a pesquisa do IBGE de 2008/09, há a prevalência de obesidade em cerca de 15% da população do Brasil, mais de 1,2 milhão de pessoas.
Para que esse problema seja resolvido, é necessário entender a obesidade para então pensar em soluções que possam mudar essa realidade. Separamos 10 informações importantes para você entender mais sobre essa doença.
- A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura no organismo. Ao mesmo tempo é um dos fatores de risco mais importantes para doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e diabete mellitus.
- A causa da obesidade é multifatorial. Envolve fatores genéticos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos.
- Vença o preconceito. Como a ideia de falta de força de vontade é muitas vezes associada ao problema do excesso de peso, foi criado um tabu que impede muitos obesos de procurarem ajuda médica. Para ajudar os indivíduos com tendência ao ganho de peso é preciso entender os mecanismos da obesidade. Assim é possível ajudá-los a mudar hábitos, sentir menos culpa e à vontade para procurar ajuda.
- Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corpórea – IMC é igual ou superior a 30kg/m². O cálculo do IMC é a divisão do peso em kg pelo quadrado da altura em metros (altura x altura). A Organização Mundial de Saúde – OMS usa o cálculo o IMC como principal referência para classificar as diferentes faixas de peso.
- A obesidade pode ser classificada em três tipos: 1, 2 e 3. Quem tem IMC entre 30kg/m² e 34,9kg/m² é classificado como grau l1, quem tem entre 35kg/m² e 39,93kg/m² é classificado como grau 2 e quem tem IMC maior que 40kg/m² é classificado como grau 3. Essa classificação auxilia na escolha do tratamento ideal para cada caso.
- Só o IMC não é capaz de dizer se um indivíduo está ou não saudável. Outras técnicas e parâmetros auxiliam profissionais de saúde a fazerem uma avaliação mais precisa do peso: percentual de gordura, bioimpedância, circunferência da cintura, relação cintura x quadril.
- Atualmente, a fome não é mais o único grande problema nutricional enfrentado pela humanidade. Na últimas estimativas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO os dados mostram que o número de pessoas obesas no mundo superou o números de pessoas que sofrem de fome.
- A falta de recursos para investir na alimentação influencia no aumento da obesidade. A escassez leva indivíduos a optarem por alimentos econômicos e acessíveis: os ultraprocessados. O problema é que eles – embutidos, alimentos de preparo instantâneo, biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e outros – passam por muitos processos químicos e não possuem qualquer benefício nutricional, além de serem apontados como uma das principais causas da alta do índice de obesidade no mundo.
- A obesidade pode não provocar sintomas antes dos graus 2 e 3, assim como a hipertensão e diabetes, mas causa impacto na saúde. A sobrecarga da coluna e dos membros inferiores, por exemplo, que a longo prazo facilita o surgimento de artrose.
- Para prevenir a obesidade é preciso ter uma alimentação saudável e equilibrada e praticar atividade física. A ingestão calórica deve estar em equilíbrio com o gasto calórico.
Se você precisa de ajuda médica para tratar a obesidade, não hesite: marque uma consulta e cuide da sua saúde! As consequências poderão ser sentidas a curto e longo prazo! Na PopClini, marque um checkup da sua saúde com o Clínico Geral e previna a obesidade e outras doenças.