Por que não consigo me exercitar na quarentena?

Muitos pacientes têm feito esta mesma queixa: não consigo me exercitar na pandemia. Então, com base nas minhas experiências e em artigos da OMS, vou apontar 5 dos erros mais comuns cometidos por quem tenta iniciar/manter a prática de atividades físicas e desiste. Um deles pode ser o seu caso.

1- Se exercitar pelos motivos errados. Se você encara os exercícios como um castigo ou uma obrigação sua mente irá sabotar qualquer tentativa. Ao final deste texto, trago alguns bons motivos.

2- Iniciar com muita intensidade. Os primeiros treinos devem ser leves e prazerosos, intensificando gradativamente. Se exagerar no primeiro dia, tudo o que irá conseguir é acordar com dor no dia seguinte.

3- Insistir em um exercício que não gosta. Atividade física tem para todo gosto. Se você não encontrou algum tipo que goste, talvez não tenha procurado o suficiente.

4- Variar o horário dos treinos. Qual é o melhor horário para se exercitar? A resposta é o horário que você quiser. Porém, assim como o sono, o exercício precisa de rotina para ter qualidade.

5- Desistir muito cedo. Nas 12 primeiras semanas, o organismo ainda está em fase de adaptação. Neste período, cada treino é uma vitória. A boa notícia é que a partir daí a força do hábito facilitará e muito a sua permanência em qualquer tipo de atividade.

É preciso ter um bom motivo para começar e manter qualquer rotina. Reflita um pouco sobre cada um deles. Os exercícios:

Melhoram seus níveis de pressão arterial e glicemia (o açúcar do sangue);
Aumentam as endorfinas e a sensação natural de prazer;
Diminuem o risco de depressão e insônia;
Ajudam a melhorar o sistema imunológico;
Reduzem o risco de inflamações nas articulações e dores de coluna;
Diminuem o ganho de peso decorrente do repouso prolongado.

Novidade: teleconsulta na PopClini

O Conselho Federal de Medicina autorizou os atendimentos médicos online no dia 19/05/2020. Adequando-se à necessidade de distanciamento social, a PopClini agora disponibiliza atendimentos online. Vamos responder algumas das perguntas mais frequentes abaixo:

É preciso marcar a consulta?

Sim. Os atendimentos online são agendados da mesma forma que os atendimentos presenciais. Você pode entrar em contato conosco pelo telefone (73) 3288-1078 ou pelo whatsapp (73) 98148-9650.

Tem direito a retorno?
Sim. Os retornos poderão ser online ou presenciais, de acordo com a necessidade. O prazo do retorno é de 30 dias.

Qual o preço?

Os valores das consultas variam de R$ 135,00 a R$ 185,00 dependendo da forma de pagamento.

Como faço o pagamento?
Os pagamentos serão feitos por boleto ou transferência bancária. Os pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito serão feitos apenas presencialmente.

Como pegarei minhas receitas?
As receitas, atestados e laudos serão enviados para o celular do paciente sem custo. Não é necessrário imprimir as receitas, basta levar o celular a uma farmácia credenciada.

Preciso baixar algum aplicativo?
Não. O atendimento será feito pelo Whatsapp ou plataforma online.

Os 7 erros mais comuns ao usar máscaras

Desde o dia 02/04/20 o Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras artesanais para todas as pessoas ao sair de casa. Mas será que estamos atentos ao uso correto? Listamos os 7 erros mais comuns:


USO FORA DO LUGAR. A máscara deve cobrir queixo, boca e nariz.

TOCAR COM FREQUÊNCIA. Tocar a máscara que já está em uso pode levar contaminação para as mãos.


RETIRAR A MÁSCARA E RECOLOCÁ-LA. Ao retirar a máscara, ou jogue fora, ou lave.


USO PROLONGADO. No máximo, use a mesma máscara cirúrgica por 2 horas. Já a de pano pode ser usada por até 4 horas.

USO ATRASADO. Coloque a máscara antes mesmo de sair de casa.


USO COMPARTILHADO. Cada pessoa da casa deve ter a sua máscara. Mais de uma, de preferência.


NÃO LAVAR AS MÃOS. Isso mesmo, usar a máscara deixa algumas pessoas confiantes a ponto de lavarem menos as mãos.

O uso das máscaras protege quem usa e quem está por perto. A atitude é pequena, mas o impacto é grande.


Faça a sua parte!

Teste de farmácia para COVID-19. Vale a pena fazer?

No dia 28/04/20 a Anvisa autorizou a realização de testes de COVID-19 nas farmácias. Vamos entender um pouco melhor sobre isso.

Como o teste é feito? Com uma gota do sangue da pessoa, com um pequeno furo na ponta do dedo (da mesma forma que o exame que mede a glicemia).

Quanto tempo demora? O resultado fica pronto entre 10 e 30 minutos.

Que tipo de teste será realizado? Será o TESTE RÁPIDO (ou ensaio imunocromatográfico), que detecta anticorpos. Este teste é diferente do TESTE RT-PCR, utilizado para detecção do próprio vírus no organismo.

E se der positivo? Se o resultado do teste rápido for positivo, isso significa que a pessoa teve contato com o vírus há pelo menos 7 dias, tempo necessário para a produção dos anticorpos. Porém, é possível que a infecção esteja ativa e esta pessoa ainda esteja transmitindo o vírus.

E se der negativo? Se o resultado do teste rápido for negativo, isso significa que a quantidade de anticorpos é zero ou tão baixa que o teste não foi capaz de detectar. Temos 2 possibilidades:

  1. A pessoa não teve contato com o vírus;
  2. A pessoa teve contato com o vírus há menos de 7 a 10 dias e ainda não houve tempo para a produção dos anticorpos – período chamado de JANELA IMUNOLÓGICA.

Atenção: os testes rápidos realizados em farmácias não serão utilizados nas estatísticas oficiais do Ministério da Saúde. Além disso, um resultado positivo não garante que alguém esteja livre de contrair novamente a infecção.

Por enquanto, devemos seguir firmes no distanciamento social e medidas de proteção individual.

Até logo! 😊

Quem já teve COVID-19, pode ter de novo?

Uma pessoa que já foi infectada pelo novo coronavírus e foi curada apresenta anti-corpos no sangue. Então isso garante que esta pessoa não adoeça mais?

A OMS divulgou um estudo científico no dia 24/04/20, em seu site oficial, informando que até o presente momento esta pergunta ainda não tem resposta definitiva. Ou seja, mesmo que uma pessoa já tenha estes anti-corpos, NÃO se pode garantir que está 100% protegida contra uma nova infecção pela COVID-19.

O distanciamento social e as medidas de proteção individual seguem sendo as nossas principais armas contra a pandemia.

Proteja-se!